Registros de furtos e roubos na cidade reduzem 71% em dois anos


Em dois anos, os números relacionados aos crimes de roubos e furtos na área da 3ª Delegacia de Polícia (3ª DP) de Santa Maria diminuíram mais da metade. Em 2022, a unidade registrava cerca de 21 ocorrências do tipo ao mês. Agora, são seis registros, em média, uma queda de 71% em dois anos.


o número de prisões aumentou. São mais de 40 criminosos detidos no sistema prisional pela equipe da delegada Alessandra Padula, titular da 3ª DP, localizada na Rua Visconde de Pelotas, no Bairro Fátima.


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Ao todo, o município de Santa Maria possui quatro delegacias. A 3ª DP é a que atende o maior número de bairros. São 15, que cortam um eixo de norte a sul da cidade, desde o Bairro Lorenzi até o Bairro Salgado Filho, por exemplo.


– A nossa área é a área mais extensa e, consequentemente, contamos com um número de roubos expressivos. Mas a partir do momento em que começamos fazer um trabalho de investigação, consegue identificar e prender esses autores, a gente consegue ter uma diminuição do número – conta Padula.


Além disso, a delegada destaca que entre um e dois autores são responsáveis por diversos roubos ou furtos na cidade e, com a prisão dessas pessoas, o número de ocorrências diminui. O resultado é que a equipe acaba ganhando mais tempo para trabalhar nas investigações dos casos.


– Chegamos a um ponto aqui na 3ª Delegacia que estamos conseguindo resolver os casos, em média, em uma semana. E isso facilita, porque a memória da vítima está mais fresca, as imagens de câmera de segurança disponíveis estão preservadas. Isso ajuda a acelerar o nosso trabalho – revela.



O principal tipo de roubo

Entre as práticas mais comuns, estão roubo e furto a estabelecimentos comerciais, como farmácias, e também a residências. Mas o principal registro são os chamados "roubos de oportunidade", em que vítimas distraídas são abordadas nas ruas e têm o celular ou outros objetos pessoais roubados. Segundo a delegada, esse tipo de prática é comum à noite ou nas primeiras horas da manhã. Ela alerta para os riscos de a ação se configurar em latrocínio (roubo com morte), dependendo da maneira como a vítima reage.


– O objeto hoje que mais se busca nos assaltos é o celular, porque o aparelho acaba se tornando a moeda de troca pra droga – destaca.



Perfil do assaltante

Conforme as investigações, os criminosos são homens usuários de drogas que cometem o delito para poder comprar o entorpecente ou que estão ligados a outros delitos, como homicídios. Com isso, essas prisões também ajudam a solucionar outros crimes.


– A pessoa que rouba um lugar ou um pedestre, geralmente pratica outros crimes. Com esse número de prisões que a gente faz, muitas vezes são crimes com uso de arma de fogo e violência – diz.



Elucidação dos crimes

Com o trabalho desenvolvido, a delegada Alessandra Padula afirma que 90% dos casos ligados a roubos e furtos neste ano, nos 15 bairros atendidos pela delegacia, estão elucidados.


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